Professores da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG divulgaram a nota técnica A pandemia do coronavírus no Brasil: demanda emergencial de setores relacionados à saúde e impactos econômico, em que discutem os efeitos positivos que o incremento emergencial da demanda por serviços e produção de equipamentos de saúde pode ter sobre o PIB e a geração de empregos.
Os autores do estudo -- professores Edson Paulo Domingues, Débora Freire Cardoso e Aline Souza Magalhães -- defendem que se deve “investir, gastar e influenciar a atividade econômica para salvar vidas e, ao mesmo tempo, recuperar a economia por meio de instrumentos que só o poder público possui, em especial o Governo Federal”.
Com base em modelo de simulação para a economia brasileira desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada do Cedeplar, os pesquisadores estimaram que um gasto de R$ 60 bilhões por parte do governo aumentaria em 10% a produção de cinco setores – saúde pública, saúde privada, produtos farmacêuticos, artigos de limpeza e equipamentos hospitalares e teria impactos como a expansão de 0,8% do PIB e de 1% no emprego total (o equivalente a quase 600 mil novas ocupações).
Leia a matéria de divulgação do estudo no site da UFMG.